O MePrepara tem todas as dicas que você precisa saber para iniciar seu processo de inscrição para o mestrado e doutorado das melhores universidades do exterior.
Estudar pós-graduação (mestrado ou doutorado) no exterior não é fácil e caso você queira mirar o mais alto que puder, você precisa de bastante tempo para se preparar. Não tem milagre e nem macete. Porém, é muito importante procurar as melhores informações e isso é muito difícil de achar por ai.
Saber como tudo funciona, o que esperar deste processo, qual mestrado que se encaixa no seu perfil, quais provas você precisa fazer o o quão bem você precisa ir nelas, conhecer pessoas que já passaram por isso, saber como se preparar financeiramente, como conseguir bolsas e como estudar para isso tudo são apenas alguns pontos que podem te assombrar nesse caminho.
Depois de passar por todo esse processo sozinho, eu consegui alcançar minha meta! Depois de bastante aprendizado, resolvi abrir tudo o que descobri para que mais pessoas possam entender como se preparar.
Veja aqui a minha história. Eu consegui mudar completamente de área, estou seguindo minha paixão, não precisei vender minha casa para pagar pelo programa, entrei numa rede bastante seleta e ainda posso morar no local mais legal no mundo (Ah, a California!). Fui aceito no renomado Master of Public Policy com ênfase em Econometria e Educação em UCLA (University of California Los Angeles), como bolsista da Fundação Lemann!
Esse é o primeiro post do MePrepara (!!!). Espero que vocês curtam!
Para não começar já com pé no peito, vou apenas apresentar uma lista de coisas que vocês precisam pensar antes mesmo de iniciar o preparo. Fiquem tranquilos que farei um post para cara item. Organização é tudo, lembre-se disso!
- Reconhecimento e Ranking é fundamental.
Pode, por exemplo, ser determinante de sua bolsa, seja ela da própria universidade ou de fundações e instituições brasileiras que apoiam alunos. Universidades famosas, normalmente são ricas, portanto, oferecem auxílio financeiro aos alunos. Tentar entrar no melhor lugar possível é bom na entrada e no final do programa, pois diminui riscos. Claro que existem muitos outros programas em lugares diversos do mundo que podem ter um pacote bem legal, mas isso cabe a você achar! Confira tudo isso nesse post aqui.
- Conhecer os Tipos de Mestrado é essencial.
Em geral, os mestrados mais conhecidos são aqueles que atraem a maioria dos alunos internacionais. A razão principal é a possibilidade de abrir o mercado internacional para os alunos. Inevitavelmente, os mestrados mais acadêmicos, normalmente conhecidos como Master of Science ou até Master of Arts, não vão colocar os alunos no meio acadêmico, pois o doutorado (PhD) é exigência mínima. Alguns desses mestardos ainda consegue colocar as pessoas no mercado de trabalho internacional ou local do país em que se cursa, como o Master of Arts in Economics, Master of Science in Engineering, Master of Educatino e etc.
Fora esses, existem os famosos Mestrados Profissionais (MPP, MPA, LLM e MBA) ou Mestrados baseados em Pesquisa (mais comuns na Europa e Oceania do que nos EUA) e até os Mestrados baseados em Disciplinas (bastante comuns e que podem oferecer tanto projeto como pesquisa ao final do curso). Cada um carrega uma característica: o MPP ou o MPA são famosos no mundo do governo, o MBA é o bãn-bãn-bãn no mundo dos negócios, o MS in Engineering para os engenheiros, o LLM para os alunos de direito Confira todos os tipos de Mestrados nesse post aqui.
- Saber como funciona um Doutorado é importantíssimo.
Em linhas gerais, um aluno de doutorado pode ser visto como um funcinário da universidade. Quando o aluno é aceito ele recebe um contrato que varia bastante de acordo com o programa e com a instituição. Nesse contrato, vem o pacote de funding do aluno. Nesse pacote, eles colocam sua bolsa de estudos que, além de cobrir toda a mensalidade, você, na maioria dos casos, recebe um salário (stipends) que pode vir tanto sem contra-partidas, ou seja, sem precisar fazer nada, quanto pode vir sob a forma de trabalhos como Assistente de Professor (Teaching Assistant) ou Assistente de Pesquisa (Research Assistant).
Esses stipends podem variar de US$10,000 até US$40,000 por ano (e as vezes valer por alguns anos e não para todos os anos, apesar do contrato deixar claro que você não vai ficar sem dinheiro nenhum) e variam tanto pela universidade quanto pelo departamento e professores do seu curso. Programas mais valorizados na sociedade, possuem melhores ofertas. A vida é assim.
O primeiro ponto (e o mais importante) é entender que não é necessário possuir um mestrado no Brasil, ou fazer mestrado no exterior, para entrar num programa de doutorado no exterior, principalmente nos Estados Unidos. Pode-se entrar direto para o doutorado no exterior, mas claro, não é algo simples, principalmente se você busca uma universidade renomada e ainda mais se você busca um bom suporte financeiro (funding package). Não é simples, pois como todo mundo quer buscar os melhroes lugares do mundo, a competição é acirrada, então muita gente já possui mestrado.
O segundo ponto é entender que por mais que tudo que você leia por ai indique que o doutorado é algo puramente acadêmico para se tornar pesquisador ou professor, isso não é totalmente válido. Grandes personalidades, como ministros da fazenda, empreendedores (Google, por exemplo), formadores de opinião, presidentes de empresas privadas e públicas possuem o PhD.
- Alinhar seu objeto de estudo com seu objetivo de vida pode mudar sua vida.
Normalmente, quem faz mestrado nos EUA, vai com o visto de estudante F1. Ao final do seu programa de mestrado, seu visto ganha o status OPT (Optical Pratical Training) – você que dá entrada nisso. Assim, você tem direito a 1 ou até 3 anos de trabalho legal dependendo do seu programa. Mestrados de áreas STEM (Science, Technology, Engineering and Mathematics) concedem a permissão OPT de até 3 anos pós-formado (muito bom para juntar uma graninha em dólar!), enquanto mestrados em outras áreas oferecem apenas 1 ano de OPT. Será que isso pode ser determinante para seus objetivos? Pense bem.
- Quer avançar na carreira ou mudar de área?
Os mestrados no exterior possuem uma ideia completamente diferente do Brasil. No exterior, o mestrado serve para os seguintes fins: aumentar consideralvelmente o seu salário, mudar completamente de área (esse é meu caso) e até usar como stepping stone para alcançar um PhD diferenciado ou entrar em networks bastante seletos. Sabe porquê? Porque tudo é baseado na seleção. Se você passou num crivo de um lugar diferenciado, você é diferenciado e isso determina o seu poder de barganha e onde você pode chegar futuramente. Confira tudo isso nesse post aqui.
- Será que eu consigo chegar lá?
Bem, eu tenho a tendência de dizer para todos que SIM, é possível. E não estou sendo demagogo.Porém, precisamos ser verdadeiros e claros com a gente mesmo sobre como atingir esse objetivo. Veja mais nesse post aqui.
i. Notas. A primeira coisa que você deve saber é que qualquer um pode ser aceito em ótimas universidades, mesmo que não tenha sido um aluno com boas notas na universidade. As provas necessárias para a admissão nas universidades do exterior (como GMAT, GRE, TOEFL e IETLS) existem para qualificar quem quer se inscrever (os applicants) e são SIM capazes de substituir notas ruins da universidade.
ii. Sendo pragmático. A segunda é que não é um mundo de fantasias e sonhos, é pragmático e real. Cada universidade procura um perfil de aluno e a seleção é rigorosíssima, pois pessoas do mundo inteiro se inscrevem. Não é que você precisa estudar em Harvard, mas quanto mais alto, maiores as chances de tudo (bolsa, oportunidade, visto de trabalho, etc).
iii. Antecedência. O terceiro ponto é que quanto antes você se preparar, melhor. Quem se preparou melhor e com mais antecedência, terá mais chances que você. É muito mais fácil estudar para as provas durante a universidade, do que durante o trabalho, por exemplo. O GRE e o GMAT tem validade de 5 anos! Já o TOEFL são só 2 anos, mas é muito mais tranquilo.
iv. Grana. O ultimo ponto é saber como pagar pelo programa no exterior. Sem nenhuma fonte de financiamento, você só terá chances caso seja uma pessoas bastante diferenciada (ótima graduação, notas altas, medalhas em olimpíadas, fellow ou bolsista de alguma fundação renomada no Brasil, empreendedor que está dando certo e etc). Na Europa é muito mais fácil conseguir bolsas que te bancam por completo. Porém, ao mesmo tempo, pode ser que seu objetivo de vida não seja estudar na Suécia e nem na Alemanha, por exemplo.
v. Localização. Principalmente para quem quer seguir carreira no mercado profissional, não adianta querer trabalhar na Wall Street em New York e fazer um mestrado na Austrália, as chances serão bem menores, especialmente pois suas redes de contatos serão distintas.
Lembre-se que seu caminho é você quem faz, mas dependendo de onde quer chegar, esse objetivo pode ser mais difícil de alcançar.
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