Por que a parte de matemática do GRE e GMAT é muito mais importante do que a de inglês?

Caio VelascoBlog do Doutorado, Blog do Mestrado

Vamos lá. Esse post vai te contar os motivos pelos quais a maioria dos cursos de pós-graduação (MBA, Mestrado e Doutorado) no exterior colocam um peso enorme na parte de matemática do GRE e GMAT.

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Me conta! Por que?!

O objetivo desse post é te ajudar, como sempre.

A Estrutura do GMAT e do GRE

(Se quiser saber a fundo sobre como são essas provas, dê uma olhada nesse post: https://meprepara.com.br/mestrado-blog/quais-provas-fazer-mestrado-doutorado-exterior/ )

Em linhas gerais, tanto o GMAT quanto o GRE possuem 3 seções:

  • Questões de Matemática, Questões de Inglês e Redação em Inglês

Qual a diferença entre as provas?

Essencialmente falando, nenhuma. Porém, vamos aos detalhes:

  • Basicamente a matemática cobrada é a mesma (apesar do estilo de algumas questões do GMAT serem um pouco diferente das do GRE) e a ideia das redações serem bastante parecidas.
  • Na parte de inglês, é cobrado saber raciocinar logicamente em inglês e saber ler coisas chatas e um tanto complexas em inglês. Porém, algumas questões no GMAT cobram explicitamente gramática (tipo: qual dessas sentenças abaixo esta com a forma gramatical correta ou está melhor escrita), além de claro, interpretação de texto. Já as do GRE, além de também ter interpretação de texto, tem questões absurdamente focadas em vocabulário pesado. E são tão chatas que os próprios nativos tem dificuldades.

Então, por que a parte de matemática é mais importante do que a de inglês?

Siga o meu raciocínio:

i) As universidades, principalmente as mais famosas, recebem centenas e as vezes milhares de applications por ano para seus cursos de MBA, mestrado e doutorado. Por conta disso, não há melhor maneira do que teoricamente ter um mínimo aceitável para o inglês dos alunos internacionais, antes mesmo de avaliar o restante das documentações enviadas. Esse mínimo poderia ser tanto a nota do TOEFL (ou IELTS) como a nota da do GRE (ou GMAT), certo? Certo.

ii) Porém, as provas do GRE e GMAT são provas de inglês de um nível muito mais alto que as do TOEFL ou IELTS. O comitê de seleção (cada departamento tem o seu e tem a sua maneira de escolher os alunos) normalmente coloca um mínimo na nota do TOEFL. Por exemplo, alguns programas tops de MBA dizem explicitamente no site que a nota do TOEFL tem que ser maior que 100 (de 120 pontos). Se o aluno não atingir essa nota, ele é rejeitado instantaneamente. Nem adianta se inscrever. Sem inglês mínimo, não dá pra estudar em inglês, hehe.

iii) Daí vem a problemática. Qual parte de inglês é a mais importante? A das provas do GRE e GMAT ou das provas do TOEFL e IELTS? Obviamente não há uma resposta absoluta, mas a maioria dos departamentos (excluindo obviamente os departamentos de humanas ou aqueles que precisam claramente que o aluno seja extremamente bom em inglês) já entendem que a nota do TOEFL é um ótimo indicador do inglês do aluno dado que ele não foi horrivelmente mal na parte de inglês do GRE ou GMAT, claro. Basta ir na média que já tá bom, te garanto. Porém, fique atento no seguinte exemplo: que ilustra a falácia sobre as notas de inglês do GRE e GMAT:

O MBA de Harvard, por exemplo, recebe applications dos melhores alunos do mundo. Centenas de alunos extremamente bons. O primeiro corte é feito na nota do TOEFL ou IELTS. Depois, suas notas do GRE e GMAT são comparativamente analisadas. Agora, pense: se a maioria dos alunos tem notas extraordinárias em todas as seções do GMAT e GRE, claramente o sarrafo é muito mais alto. Então, a nota de inglês é muito importante, certo? Não, errado. Ela é importante para lugares mega tops, com grande concorrência, mas os outros 90% não funciona assim (e os programas estreitamente de exatas nem olham a parte de inglês dessas provas – só não pode ir muito mal, claro). Não se deixe enganar, isso não quer dizer que a parte de inglês do GRE e GMAT é importante, isso quer dizer que os alunos que se inscreveram ali possuem notas muito mais altas. Além disso, eu mesmo já ouvi de várias pessoas que trabalham com admissions (e já vi escrito em sites) que a parte de inglês do GRE e GMAT não são importantes (mas, de novo, se a competição é forte, ai claro que é!). Foi a concorrência que difiniu a força da nota de inglês na admissão e não a nota de inglês. Isso quer dizer que se você estiver aplicando para universidades que não são as top das top das top você não precisa se descabelar com a parte de inglês do GRE e GMAT, basta ir bem no TOEFL que já é meio caminho andado.

iv) Então, para fechar, é por isso que, inevitavelmente, a parte de matemática é muito mais importante, pois o inglês mínimo já foi definido no TOEFL ou IELTS. Então, além desse fator, os departamentos querem saber se você conhece a matemática básica. Sem muitas delongas sobre o assunto, pense que estamos na era do empiricismo, onde este está cada vez mais sendo usado para entender fenômenos e para ajudar a tomar decisões.

Portanto, se um aluno que consegue ir bem numa prova (GRE ou GMAT) onde tem que saber raciocinar lógicamente (e saber a matemática básica de ensino médio também) em questões que devem ser resolvidas em 1 ou no máximo 2 minutos, então tem-se é um bom indicativo de que esse aluno está apto a fazer um curso de mestrado ou doutorado ou MBA no nível internacional. Saber raciocínio lógico matemático é extremamente importante para pensar criticamente sobre tudo e eles medem isso com sua nota de matemática do GRE ou GMAT. Foi a melhor maneira que encontram de fazer isso, já que recebem centenas ou até milhares de applications todo ano.

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Lembre-se que seu caminho é você quem faz, mas dependendo de onde quer chegar, esse objetivo pode ser mais difícil de alcançar. Então, vamos sentar e estudar, a hora é essa!

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