Carreira

Quer mudar de área de atuação? Com o mestrado no exterior, você consegue!

Caio VelascoBlog do Doutorado, Blog do Mestrado

Olá, bem-vindo(a) ao MePrepara, a plataforma que vai te ajudar a estudar para o GRE e GMAT e a entender todo o processo para estudar nas melhores universidades do mundo.

Nesse post, vamos falar sobre a possibilidade de usar o mestrado no exterior para mudar de área.

Então, será que é possível mudar de área (mesmo que drasticamente) por meio do mestrado no exterior? A resposta é muito simples: SIM!

Há momentos na vida em que a gente se depara ou com muitas dúvidas do que se quer fazer ou com uma nova aptidão, até então escondida dentro da gente, para uma determinada área de atuação.

No Brasil, é muito comum seguirmos o “caminho padrão” de escolher uma graduação sem nenhum conhecimento do curso, sem noção de como serão os estudos, sem saber se vamos de fato gostar do assunto e, principalmente, sem saber sobre como o mercado enxerga o nosso diploma (talvez até sem saber se o nosso diploma vale alguma coisa no mercado!). Mas fique tranquilo que o mundo não acabou por conta de escolhas passadas!

Mudando de área com ajuda de um mestrado no exterior

Não tem problema, isso faz parte da vida. No exterior, é muito comum procurar um higher degree para mudar de área ou até para “testar” o que você realmente gosta de fazer. No mestrado, isso é muito mais comum; já no doutorado, como é um curso voltado particularmente para a pesquisa (o que indica uma necessidade de demonstrar que você é bastante dedicado), seria muito menos comum sair de uma área para outra, porém, não é impossível.

Um bom exemplo é o meu. Sou engenheiro mecânico, fiquei anos estudando muito cálculo e física e eu gostava desses desafios. No meio da graduação eu tinha na cabeça que eu faria um doutorado em Aerospace Engineering, que é um braço da Engenharia Mecânica. Porém, ao final da graduação, mesmo com um ótimo desempenho, percebi que não fazia nenhum sentido para mim buscar o mercado de engenharia no Brasil ou buscar grandes empresas como as grandes consultorias, bancos de investimento ou o próprio mercado corporativo. E olha que existiam ótimas oportunidades batendo na minha porta. Eu sempre me perguntava se não queria seguir em frente na academia e fazer um mestrado ou doutorado, já que eu gostava tanto de estudar, de questionar e de procurar respostas pra tudo e tinha vontade de atuar em áreas meio malucas como a Aeroespacial, por exemplo. Eu tinha essa vontade de seguir na academia, mas ainda não sabia que precisava mudar de área para isso acontecer!

Já mais velho, no final da graduação, percebi que eu me interessava por muitas coisas que eu não tinha sequer visto (ou sequer sabia que existia) na graduação, afinal, mesmo numa boa universidade, no Brasil não há incentivo nenhum para os alunos desbravarem outros horizontes. Eu queria saber o que era Economia, queria saber da problemática de só termos políticos “máomenos” no governo e, principalmente, como eu sempre gostei de ensinar, eu queria saber como funcionava a Educação no Brasil e no mundo. Daí começou aquele sentimento de “o que será que eu fiz de errado?”, pois não tenho a menor ideia do que quero fazer da vida!

Nesse momento, comecei a olhar para dentro e a entender mais sobre mim. Eu queria fazer algo diferente primeiro e aos poucos chegar perto dessas vontades que eu tinha. Eu sabia que em algum momento eu teria que formalizar essas vontades e torná-las um objetivo de vida, pois, sinceramente, sem um objetivo não chegamos a lugar nenhum.  Eu acredito nisso.

Esse ponto é muito importante, pois no mundo em que vivemos, se você não formalizar o que você quer fazer seja por meio de um mestrado, um bom curso, um doutorado ou por ter criado alguma empresa (ou outras coisas que eu não pensei aqui), ninguém vai te dar valor e, talvez, nem mesmo você.

Bem, nesse momento, comecei a pensar.

Sou um cara bastante quantitativo, que gosta de matemática e que teve experiências diversas (startups, consultoria em educação, mercado de cartões de crédito, projeto social web em educação e etc) e sempre fui muito acadêmico. Comecei a procurar amigos, a abordar pessoas no LinkedIn e a conversar com professores. Em algum momento, comecei a perceber que a opinião das pessoas se alinhavam e, principalmente, comecei a perceber que existem as pessoas certas para se conversar ou pedir opinião.

Eu acredito que pessoas certas são aquelas que não só te apoiam, mas também têm noção do leque de oportunidades que o mundo tem a oferecer para quem é bom. Infelizmente, às vezes, nem seus amigos mais íntimos ou nem sua própria família poderá te ajudar, por não terem domínio desses assuntos. Eu tive sorte, pois minha família sempre me apoiou (mas não tinha domínio do assunto) e alguns amigos íntimos tinham algum domínio do assunto, o que facilitou a minha busca por respostas.

Depois de me preparar bastante, percebi que o Mestrado em Políticas Públicas (com ênfase em Educação) era o meu negócio, pois é algo que me aproxima de entender a Educação, que me ensinará formalmente sobre aplicações da Economia, que abre portas para PhDs em Economics, Public Policy, ou Economics of Education e ainda é um Professional Master, ou seja, me prepara para o mercado de trabalho internacional (e, claro, por conta do status e da segurança de que você é um bom candidato, para o mercado nacional também). Assim, eu me posicionei no centro de tudo que eu queria e me mantive aberto a quaisquer mudanças que uma vida de 2 anos fora do país pode te trazer.

Resumindo:

Eu era engenheiro mecânico e mudei definitivamente de área para Políticas Públicas, Economia, Educação, ou tudo junto! E o mais legal, isso pode e é comum lá fora.

How much work experience do I need to be eligible to apply and what kind of degree are candidates expected to have?

There is no set level of work experience required of applicants, nor any particular degree background required. We assess everyone across our three criteria of academic excellence, commitment to public service, and leadership ability.

Oxford University, Master of Public Policy

 

No final das contas, o que você precisa entender é que, sim, é possível fazer a mudança. E que, sim, você tem direito de mudar suas escolhas ao longo da vidas. As universidades do exterior estão mais preocupadas com seu histórico de vida e se você é capaz de demonstrar aptidão para novos desafios. Se você é bom, já basta para os admissions.

Agora, claro, também é bom saber que você tem que dar sentido à sua mudança, pois, afinal, os mestrados no exterior são competitivos e tem gente muito boa cheia de história legal para contar. Não são só notas boas nas provas do GRE ou GMAT que farão você ser selecionado e nem somente sua vontade de fazer outra coisa na vida (ou de morar fora). Você tem que trilhar um caminho com uma estratégia, sempre. Pode ser até que você precise de um ou dois anos de preparo após sua decisão de percorrer novos caminhos.

Portanto, se você der sentido às escolhas que fez e que o motivou a se inscrever num mestrado, além de boas notas nas provas de admissão (GRE ou GMAT, TOEFL ou IELTS), sem dúvida você pode mudar de área! Mas, veja bem, não adianta trabalhar com relações internacionais e buscar um mestrado em engenharia de computação, sem ter nada que faça a ligação e explique sua história!

Os mestrados mais comuns que os Brasileiros usam para mudar de área, até onde eu conheço, são: Master of Public Policy (MPP), Master of Public Administration (MPA), Master of Business Administration (MBA), Master in Finance (MFin), Master in Economics (MA ou MS in Economics), Master of Science in Financial Economics (MSFE), Master in Financial Engineering (MFE) e por aí vai. Claro que há outros, mas normalmente são casos mais específicos com o Master in Journalism, Master in Interior Design

Obs.: Eu digo isso com certeza, pois conheço pessoas dentro de cada um desses programas.

Bem, agora você tem bastante coisa para refletir. Pense nisso e batalhe!

Por hoje é só, espero ter ajudado!

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