Quando é o melhor momento de fazer o GRE, GMAT, TOEFL ou IELTS? E em qual ordem?

Caio VelascoBlog do Doutorado, Blog do GMAT, Blog do GRE, Blog do Mestrado

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Estudar pós-graduação (mestrado ou doutorado) no exterior não é fácil e caso você queira mirar o mais alto que puder, você precisa de bastante tempo para se preparar. Não tem milagre e nem macete. Porém, é muito importante procurar um bom método de aprendizado e isso é muito difícil de achar por ai e normalmente muito caro.

Vamos lá, qual o melhor momento de fazer as provas do GRE, GMAT, TOEFL ou IELTS?

O interessante desse assunto é que é um paradoxo. Eu digo isso, pois em muitos casos você ainda não sabe da existência dessas provas já que você talvez ainda não tenha parado para pesquisar sobre como é fazer um mestrado ou doutorado no exterior.

Portanto, a única maneira que eu posso contribuir para diminuir o tamanho desse paradoxo na sua vida é fazer o meu melhor para colocar o máximo de informações nesse blog para que de alguma maneira essa inforamação chegue aos seus ouvidos (ou seria aos seus olhos? haha).

(Se você ainda não sabe muito bem como essas provas funcionam – validade, assuntos, preço, etc, dê uma olhada nesse post aqui)

Isso nos leva ao nosso primeiro ponto.

1. Quando começar?

Bem, se você está lendo isso é porque provavelmente você já está planejando fazer as provas esse ano ou em algum ano posterior. Isso é muito bom. Parabéns! (de verdade mesmo) São poucas as pessoas que dão o primeiro passo para realizar um sonho. Nós sempre pensamos muito e agimos pouco, então pode se considerar um vencedor. (Não é besteirol não, estou falando sério).

Vamos esquematizar 3 cenários com os momentos para começar a estudar e os trade-offs envolvidos nessas escolhas.

(Para quem não sabe, trade-off tem basicamente o seguinte significado, veja esse exemplo: Se eu for jogar futebol domingo de manhã, com certeza eu estarei deixando de estudar pelo mesmo tempo que estarei jogando. Então, dado que eu tenho uma restrição de tempo na minha vida, pois não tem como eu ser 2 pessoas ao mesmo tempo, ou eu deixo de estudar para poder jogar futebol ou ou deixo de jogar futebol para estudar. Eu vou perder algo para poder ganhar outra coisa e isso é inevitável. Para os ávidos de conhecimento, quando a gente tenta mensurar o “quanto estou deixando de ganhar com minha escolha, dado que não estarei fazendo uma outra coisa que gosto muito” usamos o termo custo de oportunidade.

i) Durante a graduação

Claro que é muito difícil a gente prever enquanto aluno de graduação que nós iremos fazer um mestrado ou um doutorado no exterior. Porém, eu te garanto que tem gente que faz isso (amigos meus fizeram) e se dá muito bem por conta disso. Não foi o meu caso.

Estudar para essas provas não é um bicho de sete cabeças (não é mesmo), mas a dedicação diária durante uma janela de 2 até 6 meses (ou até mais, dependendo da pessoa) é muito importante e fazer isso quando você já estiver trabalhando vai ser bastante difícil. Porém, não se desespere, pois a maioria (maioria mesmo) das pessoas fazem depois de formadas.

Portanto, eu apoio totalmente que você estude para o GRE ou o GMAT durante a graduação, principalmente durante suas férias. Essas provas têm validade de 5 anos, portanto, é só deixar a nota guardada na gaveta! No caso do TOEFL ou IELTS, é bastante comum as universidades colocarem um prazo de no máximo 2 anos do dia que você fez a prova, então podemos interpretar a validade como de 2 anos.

Trade-offs:

  • Dependendo de qual momento você esteja na graduação, talvez você ainda não seja maduro o suficiente para abraçar a ideia de estudar para essas provas, pois você acha que ainda tem bastante tempo. Isso vai prevenir você de estudar bem e fazer uma boa prova.
  • Além disso, você pode estar mega atarefado com sua vida ativa de aluno de graduação e acha que tem pouco tempo. Acredite, você terá menos tempo quando estiver trabalhando.
  • Você terá que trocar uma de suas férias para poder estudar para a prova, caso não faça durante o ano acadêmico. Eu sinceramente acredito que essa escolha deve vir na frente do que uma experiência de estágio ou uma viagem legal. Vai pra casa de sua família, coma, durma e estude. Aproveite essa época, pois ela acaba.

ii) Durante a vida profissional

Ok, se por acaso você já estiver formado e trabalhando, não há problema algum, pois esse é o esperado de uma pessoa que quer estudar no exterior. Claro que há dois cenários aqui:

  • Cenário 1: você quer fazer um mestrado profissional e provavelmente vai fazer o GMAT no caso de MBA ou o GRE no caso de outros mestrados. Provavelmente você trabalha no mercado privado, no governo ou terceiro setor. Esse é o caso padrão. O esperado de você é que você estude todo dia de noite, às vezes durante o seu trabalho (sendo honesto aqui, pois muitos fazem isso) e nos finais de semana. Esse é o normal e é um período pesado na sua vida. Então, prepare-se psicológicamente e aproveite o curso que eu criei, pois ele ajuda demais já que têm um plano de estudo muito legal!
  • Cenário 2: você pretende fazer um mestrado / doutorado acadêmico (ou mais acadêmico do que profissional) e provavelmente vai fazer o GRE. Nesse caso, você pode apenas estar formado, ainda não trabalha e quer tentar fazer um mestrado ou doutorado no exterior. Você pode também já estar fazendo um mestrado (ou até um doutorado, acredite) e quer tentar fazer um mestrado ou doutorado no exterior. Nesse caso, você possui mais tempo que a maioria, então aproveite esse tempo para focar e estudar!
  • Cenário 3: você está desempregado. Sim, conheço muitas pessoas nesse caso e isso não é problema algum. Existem um bom motivo para isso: o país, como sabemos, não tem nem gasolina, quanto mais emprego. Você não está feliz com o que você faz e acabou saindo do seu trabalho. Você foi desligado, pois a crise tá solta. Não há problema nenhum, acredite. Todo mundo tem a chance de estudar fora e dar a volta por cima (tem mesmo, você sabe que sou bem transparente e não falo nada que eu não acredite ou que eu já não tenha visto). Nesse caso, você possui muito mais tempo que a maioria, então e aproveite muito esse tempo para focar e estudar! Eu recomendo que você nunca fique parado, nem que você faça um trabalho comunitário por ai. Já pensou em dar aula num cursinho pré-vestibular comunitário? Olha que legal! E isso preenche bem a lacuna no seu currículo. Relaxe, foque na prova e vai dar certo. Não tem problema nenhum estar desempregado. Eu dei aula durante 3 anos e foi uma experiência sensacional.

Trade-offs:

  • Você perderá muitas noites e muitos finais de semana. Parece vestibular de novo.
  • Você terá que falar para sua (seu) namorada(o) aguentar um pouquinho. (Não é fácil, obviamente, mas com uma boa conversa sincera, tudo pode se resolver bem)
  • Você terá que respirar fundo todos os dias, pois você vai ter um monte de coisa no seu trabalho, mas deverá desligar essa chave a noite e ligar a chave dos estudos.
  • Nunca deixe de se exercitar e de dormir decentemente. No meu caso, eu considero isso uma prioridade na vida acima de tudo e eu enfrento os trade-offs de demorar mais que a maioria para alcançar algo na vida e eu estou bem com isso (será mesmo? eu me falo isso todo dia, não é fácil, mas estou feliz com minhas escolhas.)

Bem, com isso, a gente fecha o assunto de quando é legal fazer as provas. Vamos rapidamente entender se existe uma ordem boa para fazer as provas.

Vamos lá, qual a melhor ordem para fazer as provas do GRE, GMAT, TOEFL ou IELTS?

Vamos ao segundo ponto.

2. A ordem das provas

i) Quais os possíveis cenários de provas que eu farei.

Você deve se encaixar em um desses cenários, sempre.

(GRE + TOEFL) ou (GMAT + TOEFL) ou (GRE + IELTS) ou (GMAT + IELTS)

Em negrito, acima, são os cenários mais comuns que as pessoas fazem.

ii) E a ordem?

Bem, sinceramente, a ordem depende de você. Primeiro, conheça melhor as provas, depois pense em como você se sente melhor. Porém, eu dou uma dica que pode ser útil:

A prova do GRE ou GMAT é sem sombra de dúvida muito mais importante. Ela não é a única coisa importante, claro que não. Em outros posts eu disse que tanto a prova quanto as cartas de recomendação e os personal statements são às vezes até mais importantes que as provas em si.

Mas, no mundo de nós normais (supondo que você não é uma estrela no seu campo de atuação – defina isso como você melhor entender), se você não tiver notas legais no GRE ou no GMAT, com certeza o ranking das universidades que te aceitarão serão menores . Eu já deixei claro num post anterior que estar numa universidade que não é tão renomada (não é só as 3 melhores… o mundo é grande, então pode ficar tranquilo que tem pelo menos umas 100 universidades no mundo onde você será feliz durante e após o curso) tem uma grande correlação em conseguir menos oportunidades futuras e menos bolsas de estudos – porém, o seu sucesso na vida depende só de você e não só do ranking. É a velha frase: se trabalhar muito desse dinheiro, muita gente ai tava rica… Portanto, se o sucesso na vida fosse se formar em Harvard, todos estavam mega bem – mas eu te garanto que muitos que lá se formaram estão de volta a vida normal (mas com uma salário melhor, claro).

Então, eu recomendo você começar pelo GRE ou GMAT. Depois que matar essas provas, vai para o TOEFL ou IELTS, você já estará muito mais leve e esses provas são mais bem tranquilas.

Não foi o que eu fiz, pois eu me sinto melhor deixando o mais difícil para depois. Portanto, é contigo! 😉

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Lembre-se que seu caminho é você quem faz, mas dependendo de onde quer chegar, esse objetivo pode ser mais difícil de alcançar. Então, vamos sentar e estudar, a hora é essa!

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